foto: http://blog.playtv.com.br/udigrudi/files/2011/02/Medulla-no-Palco-do-Rock-Feira-da-M%C3%BAsica-2010-Karen-Pedregal.jpg
Ainda sobre o corte de R$130 mil no orçamento da Feira da Música 2011. Conforme o texto publicado hoje (16) no jornal O Povo, a Funarte não liberou os recursos devido à inadimplência do governo estadual para com a União. Ainda assim, o festival continua. Empresas responsáveis pela distribuição de luz, operação de som e palco, decidiram manter o evento sem cobrar nada. Nenhum show foi cancelado. A campanha pela internet pelo site Catarse continua, como foi comentado aqui.
"O Estado, mais precisamente a Secretaria de Turismo, está inadimplente com a União há 45 dias. A surpresa causou um alvoroço na produção da Feira, que este ano também perdeu o apoio do BNDES e parte do que vinha do Sebrae. Com a saída do Governo do Estado, ficaram apenas os apoios do BNB (Lei Rouanet), Coelce (lei estadual) e Prefeitura. “Não acredito que o governador (Cid Gomes) esteja sabendo. É quase impossível um Estado ficar inadimplente por mais de dois dias, porque tudo depende de convênios. Com outras obras deve estar acontecendo o mesmo problema”, comenta Ivan Ferraro, presidente da Prodisc e coordenador da Feira.
Ainda tentou-se fazer o convênio pela Secultfor, mas não havia mais tempo hábil. Num primeiro momento, uma forma de resolver a situação foi diminuir a quantidade de palcos. Ou seja, a programação de três palcos seria realocada em apenas um. Em reunião com fornecedores, no entanto, uma nova surpresa, dessa vez boa, mudou novamente o rumo das coisas. As empresas responsáveis por fornecer a estrutura de luz, som e palco para a Feira da Música decidiram continuar como estava programado, sem cobrar nada. “Foi um sacrifício grande captar isso e fomos surpreendidos com essa inadimplência. Mas, o descompromisso de alguns acaba mostrando o super compromisso de outros. Enquanto as autoridades, que deveriam estar mais interessadas, não faz a sua parte, a sociedade civil se organiza e faz”, diz Ivan mais aliviado." (O Povo, Vida e Arte/ 16/08/2011, http://www.opovo.com.br/app/opovo/vidaearte/2011/08/16/noticiavidaeartejornal,2280050/com-a-ajuda-dos-amigos.shtml)
Dura resposta à campanha
A campanha via site “Catarse” dos produtores da Feira da Música 2011 abriu espaço para um novo debate, segundo o músico Daniel Medina. “Acredito que este seja um momento propício para nós, artistas, produtores, instituições e espaços culturais discutirmos os motivos e as motivações do mercado da arte em nossa cidade” – afirma.
Ainda tentou-se fazer o convênio pela Secultfor, mas não havia mais tempo hábil. Num primeiro momento, uma forma de resolver a situação foi diminuir a quantidade de palcos. Ou seja, a programação de três palcos seria realocada em apenas um. Em reunião com fornecedores, no entanto, uma nova surpresa, dessa vez boa, mudou novamente o rumo das coisas. As empresas responsáveis por fornecer a estrutura de luz, som e palco para a Feira da Música decidiram continuar como estava programado, sem cobrar nada. “Foi um sacrifício grande captar isso e fomos surpreendidos com essa inadimplência. Mas, o descompromisso de alguns acaba mostrando o super compromisso de outros. Enquanto as autoridades, que deveriam estar mais interessadas, não faz a sua parte, a sociedade civil se organiza e faz”, diz Ivan mais aliviado." (O Povo, Vida e Arte/ 16/08/2011, http://www.opovo.com.br/app/opovo/vidaearte/2011/08/16/noticiavidaeartejornal,2280050/com-a-ajuda-dos-amigos.shtml)
Dura resposta à campanha
Em resposta ao vídeo de produtores da Feira, Medina publicou no Facebook: “Feira da Música: evento importante para quem? Para a Prodisc (Associação dos Produtores de Disco do Ceará – promotora do evento)? Foram 650 shows que em sua exorbitante maioria, durante anos, aconteceram sem a remuneração da principal força motriz do espetáculo: o artista”.
Medina critica ainda o círculo vicioso gerado pela não remuneração de artistas locais, o que gera o não fomento de um mercado digno para arte. Contudo, deixa claro que não concorda com o corte repentino de verba do governo faltando cinco dias para o início da Feira.
Hoje, às 19h30, haverá debate sobre o tema, na TV O Povo, com participação de Ivan Ferraro e Daniel Medina.
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